Patchwork

Hey there!


Gente, gente! Como estão todos? Por aqui tudo bem, do jeitinho de sempre :)

Hoje fiz mais duas carteiras de patchwork, estou precisando comprar mais zíperes para fazer outras peças de outros tamanhos... vou pesquisar um pouco amanhã... Aqui estão as novas peças:

A Fabiana, que contei que conheci na festinha de Halloween, está grávida e hoje foi fazer um ultrassom porque sentiu umas dores e tals. Bem, mas fazer o ultrassom é sempre uma grande oportunidade para saber o sexo do baby e ela e o Tiago (o paizão) estavam animadíssimos com a oportunidade, mas as coisas não correram como o esperado.

O técnico que fez o exame não respondeu às perguntas e não, por nada nesse mundo, quis dizer qual o sexo do baby, aí me lembrei de quando fiz meu ultrassom em Toronto (não para babies, claro, mas para minhas famosas pedras preciosas renais), e lembro que por umas 3 vezes eu perguntei para o cara se ainda tinham muitas e o cara nunca respondia, aí pensei que provavelmente eu não estava perguntando direito ou não estava entendendo o que ele dizia/grunia, mas o fato é: eles nunca respondem, por quê? Porque ninguém se compromete com nada, tudo pode dar em processo... Lembro que no laudo do meu exame, depois de dois parágrafos explicando tudo o que ele encontrou, estava escrito algo do tipo: "ou pode não ser nada disso".

O técnico não responde também por outro motivo: muitos chineses e indianos na região e, sim, é verdade, muitos abortam quando sabem que vai ser menina, por isso tentam postergar ao máximo a revelação do sexo.

Saber o sexo é sempre uma novela, e tem muitos casos em que só se sabe o sexo na hora que o bebê nasce, isso porque os exames só são feitos até uma determinada data (seis meses, eu acho) e se o bebê não quis mostrar até lá não tem como pagar por mais um exame... outro exame só será feito se ocorrer algum problema durante a gestação. Um colega do Pedro lá de Toronto (da Esso), só soube que era menina quando nasceu (há uns 40 dias).

No ramo da saúde é tudo muito esquisito por aqui... essa semana fui a um ortopedista. Sinto uma dor no pé há mais ou menos um ano, mas sempre contornável, na semana passada acordei de madrugada sentindo muita dor, o que nunca tinha acontecido. Na manhã seguinte fui numa walking clinic. Mesmo só tendo o cartão de Ontário fui atendida. Levei uma ressonância magnética que fiz em Niterói, dias antes de vir definitivamente para o Canadá (o médico em Niterói tinha dito que era uma fissura no osso do meu pé e que o tratamento seria fazer umas infiltrações que doíam muito, mas que eu poderia ir tratando só com gelo). Como ocorreu outras vezes, levei 2 horas para ser atendida. Ok. Quando a médica apareceu no consultório e eu disse o que era, ela me mandou tirar o sapato e já foi dizendo que isso era caso para especialista e que especialista era pago. Eu disse que tinha plano de saúde particular e ela disse, literalmente: "Grandes coisas, eu também tenho." :) Ok. Ela disse que o exame que eu tinha em mãos não servia para nada e que quem tinha mandado eu fazer só queria o meu dinheiro. (Oi??) Foi o supra sumo da groçura. Eu pedi para ao menos me indicar um remédio para dor e ela lascou: "Tylenol". Ela então saiu do consultório e eu fui atrás e ela me deu o cartão de um "excelente especialista", que ela conhecia muito bem e recomendava. Saí do consultório e do carro mesmo liguei para o médico. A gravação disse que eles voltariam a atender às 13 horas. Era quase isso, então resolvi ir direto para lá, eu estava morrendo de medo de sentir a dor novamente durante a noite. Cheguei lá faltando uns 10 minutos para as 13 horas, um homem (de jaleco) veio até a porta (de vidro) e perguntou o que eu queria, eu disse que esperaria até abrir, mas ele falou que eu podia entrar. Ele se apresentou como sendo o médico e perguntou qual era o problema, eu comecei a contar toda a história, ele me interrompeu: "As coisas não são bem assim! Vc tem que marcar uma consulta, e custa $135!" Ok, pode marcar por favor? "Só para daqui a 5 dias." Não tem atendimento de emergência? "Não, sou muito ocupado." O senhor poderia então, ao menos, me prescrever um medicamento para dor? Está doendo muito! "Não posso sem te examinar. Tome o que vc quiser. A Dr. West (a da clinic) não indicou nada?" Sim, Tylenol. "..." Ok. Obrigada.

Saí de lá chorando, mais de raiva do que de dor. Aqui não adianta ir para hospital, para ser atendido lá só estando morrendo mesmo.

Voltei para casa. O Pedro (que estava viajando) me ligou, contei prá ele e ele me falou de um remédio que tinha aqui em casa que eu poderia tomar (anti-inflamatório). Tomei, melhorou.

Cinco dias depois fui à consulta. Cheguei quase 10 minutos atrasada. Entrei e o medico disse: "Vc está dez minutos atrasada." Eu disse: Bom dia, sim eu estou, sinto muito. A partir daí foram 60 minutos de teatro médico. Eu tirei os sapatos e ele ficou olhando meu pé e batendo com uns martelinhos... passados os 60 minutos o diagnóstico foi: "Vc tem "algum problema" interno no pé." Uau! "O tratamento que eu indico é o uso de uma palmilha que eu vendo e custa $650, não há garantia que a dor vai parar, mas costuma funcionar." Ele não pediu nem raio-X!! Tive que me fazer de boba e ficar repetindo que queria receituário para mais anti-inflamatório no caso da dor voltar. Ele fingia que não ouvia e eu fingia que não tinha percebido :) até que ele cansou e me deu. Fui embora e agora tenho que achar outro "especialista" para saber o que ele vai achar... mucho loco!! O bom é que o inverno está chegando e a dor some no frio :) então acho que o que vou fazer mesmo é aguardar minha próxima ida ao Brasil :)

Conclusão: é claro que nada é perfeito.

Desde ontem esfritou bastante, temos usado os aquecedores até para dormir. O Tuco adorou, coloquei a almofada dele ao lado do aquecedor do quarto, ele fica lá, todo todo... :)

Acho que o post já ficou muito longo, vou deixar um pouco de assunto para amanhã :)

Bjin a todos.

Gra