Resolvi unir a força do meu mau humor e fazer algo de proveitoso :), resolvi organizar as fotos da viagem e aí acabei dando muita risada lembrando do que aconteceu e até deu vontade de escrever no blog.
É gostoso rever fotos, né? Eu devia fazer isso com mais frequência!
Bom, só tem um porém... eu não consigo entender ainda porque meu computador some com as pastas novas de fotos por um tempo... enfim, é complicado para explicar, mais do que para entender o computador :) O resumo é: só tenho acesso, agora, às fotos de uma das máquinas, então depois posto novamente com as outras fotos, ok?
E aqui vão alguns dos pontos altos da viagem:
Essa foi antes do embarque. Chegamos tão ansiosos no Canada Place que nem nos demos conta de que esse não era nosso navio! hahahhahahahahaha
Nosso cafofo:
Era até bem espaçoso, com muitos armários e um banheiro onde cabiam nós dois! :)
O casal saindo para a primeira noite formal :) E o brinde com o capitão! Hahahahahahahahha e dá-lhe champagne!
Primeiro passeio em terra firme: num vilarejo chamado Hoonah, uma ilhazinha no "Estreito de Gelo". Total de habitantes: 1200, todos com algum grau de parentesco.
O passeio que fizemos nesse dia foi para uma reserva onde, em tese, encontraríamos ursos... só em tese, pois eles não apareceram e as fotos do passeio estão na outra máquina :)
Esse, sim, é o nosso navio :)
Bem, um comentário que esqueci de fazer no início do post: o Alasca é muito parecido com British Columbia. Quando falamos em Alasca, a imagem de muito gelo por todos os lados é a primeira que vem à mente, mas no litoral, e nessa época do ano (a única onde o passeio é possível), a paisagem lembra em tudo aqui onde moramos e isso foi meio decepcionante... Só no extremo norte da viagem é que vamos ver gelo, nas glaciares.
E aqui está a primeira que encontramos: Hubbard Glacier, a maior do Alasca. Esse paredão aí tem cem metros de altura e para baixo da água são mais 400 metros. É por isso que não se pode chegar mais perto, pois do mesmo jeito que ela quebra nessa parte visível e cai na água, pedaços da parte submersa também quebram e submergem sem avisar, podendo atingir as embarcações.
Esse é o lugar mais ao Norte (60 18' 50") e mais a Oeste (139 22' 15") que já estivemos :)
Essa outra é a Mendenhall, bem menor, mas, em nossa opinião, muito mais bonita. A paisagem aqui é totalmente de tirar o fôlego. O fotógrafo não ajudou :) mas no canto direito dá para ver uma pequena parte de uma cachoeira onde podemos chegar caminhando, e chegamos :) mas as fotos... no próximo post.
Esse passeio acabou tendo que ser um pouco corrido pois ainda queríamos fazer uma outra trilha para ver ursos, mas quando chegamos na outra trilha, ela estava fechada, pois, segundo a administração do parque, havia muitos ursos ali naquele momento, o que poderia colocar os turistas em perigo...
Bem, a Mendenhall Glacier fica na cidade de Juneau, capital do Alasca, onde tivemos o imenso prazer de visitar um hospital e conhecer um pouco do sistema de saúde norte americano, o que, já comentei aqui, vale outro post, mais tarde :)
Segundo nosso guia, Juneau foi um homem muito rico da cidade, ficou rico com a exploração de ouro e bebeu o ouro todo... sim, uma fortuna que parecia não ter como acabar foi totalmente consumida em álcool. Juneau tem uma população de pouco mais de 30 mil habitantes e é a cidade norte americana com o maior consumo de álcool. Segundo o guia, havia um outro homem rico na cidade, que agora não vou lembrar o nome, que investiu muito na cidade e trouxe muita prosperidade, principalmente incentivando a instalação industrial para a produção de peixe, durante um tempo a cidade passou a ser chamada pelo nome desse homem, mas o Sr. Juneau não gostou e propôs um desafio: a cidade votaria no nome preferido e ele daria bebida de graça para todos que votassem no nome dele... sacaram?
Bem, o fato é que não simpatizamos muito com a cidade. A região do porto, onde desembarcamos é muuuuuuito cenográfica para turista... tudo meio artificial. Mas a próxima parada foi gratificante, em todos os sentidos: Ketchikan!
Creek Street, é essa ruazinha sobre essa estrutura de madeira na beira do riacho. Costumava ser a região onde moravam as prostitutas da cidade e hoje é o principal ponto turístico. Lá no final, depois da casa verde, tem uma rua/trilha que chama Married Man Street, que é o caminho escondido por onde os homens casados passavam para chegar aos prostíbulos sem chamar atenção.
A cidade é uma gracinha, e assim como Juneau, a relação quantidade de homens para mulheres é bem alta, lá em Juneau, 5x1, em Ketchikan de 8x1. Nas palavras dos guias, para as mulheres solteiras: "your odds are good, but the good can be odd." :) E aí chegou a me dar pena da homarada da cidade, já que a prostituição passou a ser crime a partir da década de 1940...
Olha que gracinha a cidade:
Gente já está muito tarde! :)
Volto em breve com mais fotos.
Bj, bj e tenham uma excelente semana!
Gra
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