Pelas estradas da vida...

Oi gente!

Posentão... disse que só escreveria depois da viagem, mas hoje lembrei de duas histórias muito boas que esqueci de contar aqui, e cá estou! :)

Primeiro deixa eu agradecer a participação geral na pesquisa da importância do link no Facebook :) vou continuar colocando lá. E obrigada pelos comentários no blog :)

Masentão, vamos ao que interessa: as histórinhas :)

Desde comecei a trabalhar, rodo, em média, 450km por semana, cosapracaramba! E foi andando de carro por aí que as duas histórias aconteceram...

Estava eu, há umas semanas, voltando para casa do trabalho. Eu estava no prédio de Langley e quando volto para casa de lá faço um caminho diferente, passando pela Golden Ears Bridge, uma ponte super moderna e bonita mas que é pedagiada e por isso tem sempre menos movimento. Era uma quinta-feira e fazia muuuuuuito calor. Eu estava super cansada e cozinhando dentro do Precious de super bom humor, só que não. As janelas do carro estavam totalmente abertas para refrescar e o sol batia em mim direto e estava esturricando meu braço e eu, então, muito finamente, coloquei um pedaço de toalhar de banho branca que sempre tenho no carro para me socorrer em casos de emergências :) cobrindo o meu braço esquerdo enquanto dirigia, ou seja, cena fina mesmo.

Vinha eu pela Lougheed já chegando em Port Coquitlam quando parei em um semáforo. A mulher que estava dirigindo o carro da frente abriu a janela e colocou quase o corpo todo para fora do carro com o celular na mão para tirar foto de um carro que estava ao meu lado. Na hora eu fiquei olhando para ela e pensando no tamanho do dano que o sol quente tinha feito no seu cérebro, tadinha, ela sorria e abanava para o carro, tipo a mulher mais feliz do mundo. Eu, balancei minha cabeça, mas com pena do que julgando a pobre e olhei para o carro do meu lado meio que para ver se era só eu que estava chocada com aquela cena ou se o motorista do lado me apoiava.

Bem, ao meu lado tinha um super carrão preto de vidros verdes, os vidros fechados, claro, o carrão, ao contrário do meu Precious, tinha ar-condicionado. Uma mulher loira muito bonita dirigia e ao seu lado um senhor muito bem apessoado (hahahahahahahaha apessoado!!) estava olhando para a mulher que tirava as fotos e acenou para ela, em seguida olhou para mim e com um movimento de cabeça, me cumprimentou, ainda sorrindo, e eu pensei: "Não sou só eu que estou achando essa aí doida." Meu segundo pensamento foi: "Conheço esse cara de algum lugar... Acho que ele é professor da UFF." Juro, foi isso que pensei, mas em seguida: "Será que a mulher do carro da frente também estudou na UFF e conhece ele e por isso estava tirando foto dele?" Muito estranho... mundinho pequeno esse, com tanta gente da UFF num mesmo lugar! (Só para quem não sabe, UFF é a Universidade Federal Fluminense, onde me formei arquiteta).

Bem, logo depois desse semáforo tem outra ponte linda, onde adoro passar e em seguidinha uma saída para a Highway One, que vai para Vancouver, e o carrão pegou essa saída enquanto eu segui reto rumo a Coquitlam. Passaram uns 5 minutos entre o acontecido e a revelação :) apenas um nome surgiu do nada na minha cabeça: Sean Connery. Here we go! Era ele o senhor bem apessoado e simpático ao meu lado. E especialmente para  a minha mãe que não vai fazer a menor idéia de quem estou falando, vai uma fotinho:

Claro que dei muita risada. Estava parcialmente explicado o comportamento da moça. Mas o mais engraçado foi eu imaginar um encontro de integrantes da UFF em plena highway!! Hahahahahahahaha

A segunda história é tão boa quanto essa. Com essa frase quero dizer: se vc achou uma bosta a primeira história, não se dê ao trabalho de continuar lendo...

Dessa vez não era eu dirigindo, mas o Pedrão, e os pais deles estavam aqui. Pedro e Sílnio na frente, eu e Bárbara atrás, indo para Ikea jantar e fazer compras e na mesma Lougheed Highway, mas em outro trecho. Eu sentada do lado do carona. Eu olhando pela janela e meu grito: "Um urso!" O Pedro joga o carro para o acostamento. Estávamos numa highway, mas o doido engatou a ré e começamos a voltar para o lugar onde eu tinha visto, uns 100 metros atrás. Todos pendurados na janela e lá estava ele, sentado igual gente num riacho olhando a rodovia. Nesse dia também estava muuuuuuuito quente e ele estava se refrescando :)

Quando fomos chegando perto ele começou a andar em direção à rodovia e eu disse para o Pedro colocar o carro na frente dele, assim ele assustaria e não iria para a rodovia onde, certamente, seria atropelado e aí foi a vez do Pedro gritar: "Ninguém desce!" Hahahahahahahahahahha já volto à essa memoravel frase! Mas ficamos ali olhando para ele e ele não gostou da intromissão e desapareceu embaixo de uma árvore. Ficamos por um tempo esperando ele reaparecer, mas aí percebemos que havia uma tubulação enorme onde ele tinha se escondido e com certeza ele tinha se mandado por ali para um lugar mais sossegado onde pudesse se refrescar sem ser incomodado. Foi tudo muito rápido e não deu tempo de tirarmos fotos... fico devendo. Mas ele era preto e não muito grande, quase fofinho :)

E o "Ninguém desce!" do Pedro ficou para a história como uma das frases mais desesperadas e sem nexo que já ouvimos :) Ele jura que achou que um de nós, entenda-se eu mesma, teria a brilhante idéia de descer do carro e ir abraçar o urso, então achou melhor deixar clara sua posição em relação a isso.

Hahahahahahahahahahahahaha

É isso gente! Espero que vcs tenham gostado das historinhas, elas aconteceram nesse último mês que foi meio conturbado e acho que por isso acabei esquecendo de contar. Bem, mas se vc já não tinha gostado da primeira história e continuou lendo, problema seu, eu avisei!

Bjo grande a todos e até mais!

Gra